Estiveram presentes cerca de 6 mil jovens sendo mais de 1000 da cidade do Porto, cerca de 600 de Lisboa, 200 de Coimbra, 250 do Algarve, algumas dezenas de franceses e de alemães, mais de 100 polacos e espanhóis e 900 famílias de acolhimento. Estiveram presentes algumas dezenas de jovens da nossa diocese. No total, estiveram representados cerca de 25 países.

Este encontro tinha como lema: “As fontes da alegria!”, onde todos os jovens eram convidados a aprofundar a partilha, a compreensão e a alegria cristã, ao jeito de Taizé.

O check-in deste evento foi no Estádio do Dragão, onde os jovens foram distribuídos pelas várias paróquias que se disponibilizaram a participar e a acolhe-los. Chegados às paróquias, os grupos foram divididos por várias famílias de acolhimento. As famílias foram receber os jovens e abriram as portas de suas casas, tornando-os a partir desse momento, como membros da sua família e da sua própria casa, uma vez que durante estes dias, ficaram responsáveis pela sua estadia, alimentação, segurança e encaminhamento.

A dinâmica destes dias, consistia essencialmente em duas orações diárias, uma no início da manhã, realizada nas paróquias e outra no final da noite, no Estádio do Dragão, onde se encontravam todos os jovens que participavam neste encontro. Nas orações viviam-se momentos de reflexão profunda, onde o silêncio, os cânticos e o próprio cenário embelezavam-nas e, tendo uma dinâmica muito própria - a de Taizé.

Além das orações, as tardes eram preenchidas por vários workshops distribuídos por diversos pontos da cidade do Porto, bem como por vários temas, sempre ligados ao lema do encontro.

Para percebermos melhor o espírito de Taizé, vamos deixar o testemunho de 5 participantes da nossa diocese neste encontro.

Helena Cunha, 17 anos

1. O que dirias a um jovem para o motivar a ir a um encontro taizé?

R: “Para lá das grandes diferenças culturais que podem criar barreiras entre os continentes, todos os seres humanos formam uma só família.” Foi isto que eu senti no encontro Taizé. Há várias coisas que nos pode motivar a ir a um encontro Taizé: celebrar as fontes de alegria cristã no louvor, na partilha e no testemunho; partilhar a alegria de viver. No encontro de Taizé somos convidados a aprofundar a compreensão do mistério da fé. Aqui, sente-se muito a presença de Deus, mesmo para quem sente essa dificuldade. Há jovens que, ao entrar na idade adulta, perdem a sua ligação à comunidade cristã e, foi muito bom ver no encontro Taizé, no Porto, tantos jovens de vários países a partilhar o mesmo sentimento e a alegria de viver.

Recordo estes dias com um sorriso no rosto, sim um sorriso, não por ter vindo embora e ter deixado para trás um grupo fantástico, mas sim por ter vivido momentos únicos, inesquecíveis e acima de tudo inexplicáveis. Como se diz: é necessário “ver para crer”, porque só vivendo estes dias intensamente se consegue mostrar aos outros o dom da vida, o dom de Deus.

2. Numa palavra, caracteriza o encontro.

R: “Inexplicável.”

Andreia Barreiro, 16 anos

1. O que é uma família de acolhimento Taizé e como te recebeu?

É uma família que abre as portas de sua casa a jovens vindos de todos os países, não recebendo nada em troca e acolhendo-os com muito amor e alegria. A família que me acolheu proporcionou-me uma estadia maravilhosa onde nada nos faltou, desde alimentação, a dormida, à atenção e simpatia. A paróquia onde fiquei foi formidável. Valongo será sempre um bom marco na minha vida, bem como todas as pessoas que lá conheci e, em especial à minha querida família de acolhimento que me recebeu de braços abertos. Passei quatro dias fantásticos onde me senti à vontade como se estivesse em casa. Fui contagiada pela genica, alegria, boa disposição e amor da minha querida “mãezinha”. É grande o meu reconhecimento pelo acolhimento que recebi.

2. Numa palavra caracteriza o encontro.

Simplicidade.

Andrea Araújo, 17 anos

1. Como foi a experiencia de conviver com tantos jovens de vários sítios e países?

Num encontro deste género convivemos com dezenas de jovens das mais variadas localidades portuguesas e de vários países. Este facto, torna o encontro numa experiência muito interessante pois convivemos com pessoas de diferentes costumes e culturas e, aprendemos a relacionarmo-nos, apesar de por vezes a língua ser um impedimento. Num encontro Taizé conseguimos comunicar através dos lindíssimos cânticos.

2. Numa palavra caracteriza o encontro.

É impossível caracterizar o encontro numa palavra, pois o que acontece em Taizé não se descreve, vive-se. No encontro prevaleceu um companheirismo incrível e um acolhimento fantástico por parte da paróquia de Valongo, assim como da minha família de acolhimento.

Sara Araújo, 16 anos

1. Como descreves este encontro?

Este encontro foi muito especial, principalmente pelo convívio e pela maneira carinhosa como fomos recebidos. Mudou-me interiormente, sem dúvida nenhuma e, tornou a minha em Deus ainda maior.

2. Numa palavra caracteriza o encontro.

Marcante.

Lucinda Pereira, 17 anos

1. Qual foi o momento que mais te marcou neste encontro.

O momento que mais me marcou foi o da oração de segunda-feira à noite, do Evangelho da Ressurreição, com o acender das velas. Apesar de ter gostado de outros momentos, nomeadamente da forma fantástica como a família de acolhimento nos recebeu e acolheu, o momento de acender as velas fica na memória e no coração.

2. Numa palavra caracteriza o encontro.

Fantástico.